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Depois do sucesso do seu personagem na novela‘Fina Estampa’ a atriz retorna aos palcos e ilustra em cena as armadilhas que a mulher moderna cria para si mesma ao tentar fugir da solidão Baseado na fusão de três contos da consagrada escritora e jornalista Dorothy Parker, a peça ‘Manual Prático da Mulher Desesperada’ narra de forma cômica o desespero de uma mulher solteira em uma noite de sábado. A direção do espetáculo é de Ruiz Bellenda, que também é o  responsável pela tradução e adaptação da montagem brasileira. ‘Manual Prático da Mulher Desesperada’ rendeu a Adriana Birollli o Troféu Gralha Azul de melhor atriz, o prêmio é concedido pelo Governo do Estado do Paraná através do Centro Cultural Guairá.

Em ‘Manual Prático da Mulher Desesperada’ a linguagem cênica escolhida pelo diretor foi a de ilustrar de forma contemporânea as desventuras amorosas da protagonista Alice, personagem de Adriana Birolli. O espetáculo conta também com a participação do ator Alex Barg, que vive os personagens Celinho e Everton.
A trama transcorre por meio dos contos “A telephone call”, “Cousin Larry” e “The Waltz” interpretados na íntegra no palco. No início do espetáculo, rituais de beleza femininos praticados na tentativa de seduzir o sexo oposto são demonstrados. Máscara facial, depilação, cremes, prancha no cabelo e maquiagem são aplicados em cena por Alice. Segundo Bellenda “o objetivo fundamental da montagem é examinar os mistérios da alma feminina utilizando todos os recursos lúdicos que a carpintaria teatral permite”.


Através do texto e da interpretação dos atores, a direção conduz o espectador ao exame das situações e das contradições que a mulher emancipada vive ao pagar o preço de sua condição de ser humano livre. Para demonstrar essa concepção foram desenvolvidos figurinos que registram os estados de espírito da protagonista, cenários ilustrando as situações do texto nos mais variados ambientes, iluminação que recria a atmosfera peculiar dos contos de Dorothy Parker e vinhetas que são projetadas durante a peça contando o passado da heroína.


Para Ruiz Bellenda a montagem pode ser definida como “um cabaré de ideias panfletárias sobre a condição feminina, montado no formato de show de humor. Ao escolher a utilização do conteúdo acima da forma, a direção opta por fornecer ao público ideias instigantes, divertindo-o ao mesmo tempo”.


A peça foi exibida inicialmente em Curitiba, mas já foi apresentada também em São Paulo, interior de Santa Catarina, interior do Paraná, Vitória, entre outras localidades e cumpriu temporada recentemente
no Rio de Janeiro.

SINOPSE

 

Num sábado à noite, Alice (Adriana Birolli) aguarda o telefonema do namorado. O desespero por sentir-se sozinha enquanto não recebe a ligação a corrói, e para se distrair ela vai a um salão de beleza desabafar com o manicure Celinho (Alex Barg) e falar de seus problemas, especialmente com relação a homens.

 

Mais tarde, quando percebe que seu companheiro não vai ligar, Alice resolve ir para uma boate, onde conhece Everton (Alex Barg), um verdadeiro ogro que a convida para dançar de forma bizarra.


De qualquer forma Alice prefere continuar essa noite totalmente esquecível com o homem que dança terrivelmente mal do que dar o braço a torcer e enfrentar sozinha seus demônios. Ao final, após tanto "desespero", Alice começa uma reflexão sobre suas atitudes, se todo seu esforço para esquecer o namorado está valen do a pena e se não seria melhor estar desacompanhada.

FICHA TÉCNICA

Texto: Dorothy Parker
Tradução e Adaptação: Ruiz Bellenda
Direção: Ruiz Bellenda
Elenco: Adriana Birolli e Alex Barg
Produção de Cenário e Adereço: Anselmo Ferreira
Figurino: Adriana Birolli veste Armani Exchange, Calvin Klein,
Alexandre Herchcovitch para Cori. Alex Barg veste Richards, Lee,
Summer, sapatos Fernando Pires
Iluminação: Beto Bruel
Trilha Sonora: Luiz Fernando Kruszielski e Eduardo Lago.
Projeções de Vídeo: Maiz Ribas

Operação de Som: Felipe Dias
Produção: Simplicissimus Produções Teatrais
Assistência de Produção: Sandro Barreto

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9 de março - 21h

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