

Sinopse
O embate do Vermelho! Mestre contra aprendiz, experiência contra inocência, conhecimento contra emoção, velho contra novo, desgaste contra o fresco.Vermelho, no palco com Bruno e Antonio Fagundes, pai e filho, fala dessa dualidade natural da passagem do tempo a todo momento. E o faz através de um momento específico da carreira do pintor russo Mark Rothko (1903-70). Expressionista abstrato, contemporâneo de Jackson Pollock (veja link do filme Pollock), fez parte do grupo de artistas que surge após a Segunda Guerra para fazer uma arte que reflita os sentimentos, a visão de mundo, a tragédia humana. Com cores fortes e marcantes, vive um momento de crise em sua carreira, quando recebe uma encomenda milionária para pintar painéis para o luxuoso restaurante Four Seasons em Nova York nos anos 1950. Se aceita a encomenda, está colaborando com a dinâmica da arte comercial, aquela arte que “combina com o sofá” – o que vai contra sua leitura da expressão máxima do artista.
É esse embate entre o emocional e o racional que ele trava com seu aprendiz Ken (Bruno Fagundes). Ken é o representante da nova geração de artistas que vê na pop art de Andy Worhol a nova visão de mundo, que vai sufocar o expressionismo abstrato, que por sua vez sufocou o cubismo e o surrealismo, e assim por diante. É todo esse conteúdo de renovação e decadência que é tratado no lindo e sensível texto de John Logan, peça que fez muito sucesso na Broadway, sem ser abstrato demais. Afinal, tem como espinha dorsal a interessantíssima história de Rothko, com sutis e delicados toques de humor.
Ficha Técnica
Elenco: Antonio Fagundes e Bruno Fagundes
Texto: John Logan
Tradução: Rachel Ripani
Figurinos: Fábio Namatame
Iluminação: Ney Binfante
Cenário: Jorge Takla







Galeria de Fotos
Vídeos
Vídeos
Apresentações
Guarulhos - 24 de agosto de 2012